O LENHO

Pôs então ele o cravo na lapela,

Branco, e logo o rejeitou, era o sinal

De que tudo só era um ritual,

Altar das ilusões, coro a capela.


Jesus, a alegria dos homens, Bach,

Haendel, já no final com o Aleluia,

Gozo desigual, não era a hora sua,

Dos fantasmas era, a saltar por trás


Das ilusões perdidas, era o proscênio,

De noiva a brincar que era conúbio

Do noivo a sorrir, nega ele tudo,

E todos a brindar, sobre ele o lenho.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO

APELO

TRÓPICO