NA ROTA DOS VENTOS

Na rota dos ventos vagueio ao relento,

Nas rosas dos prados, desertos, montanhas,

Na crista das ondas que quebram, que bramam,

Que espumam nas praias, balanço ao vento.


Nos mares, nos ares, além no infinito,

De estrelas cadentes, de novas que surgem,

Em minh’alma carente, eterna, ressurgem

Amores, ardores, em versos, em ditos.


Acima dos mares profundos, no escuro,

Do além, do fundo dos tempos eis que surge

Um bem, nova estrela vem logo que urge

Brilhar em minh’alma, vem logo, futuro!

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