em papel cartolina um album ando compondo, em minha alma espaços já ocupados, outros com as beiras vazias no aguardo de umas fotos que a vida me retirou sob os olhos, são lembranças hoje abrolhos, não as ter promessa é dívida; cobro sem correção monetária ocorre que urge o tempo antes do meu passamento quero as fotos a mortuária já me tem em aguardo breve, quem a mim deve olhe a pira, crepita a lenha, a chama brilha, o tempo urge, não prescreve.
SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO
Sonho de uma noite de verão verão como é ela só por imagem a tez ebúrnea lírio do campo a voz macia assim suave um modo de falar como aragem qual vento sul só que cálido ao lhe ouvir como que pálido fico a cismar doce imagem deixo em verso não me dá prosa um olhar cinza azulado um abraço imagino apertado como será seu beijo, goza? Charles Fonseca
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