CANA CAIANA

CANA CAIANA

Charles Fonseca


Cana caiana moída a melaço

Resta bagaço no chão massapê.

Presta ao arado, o sonho enterrado,

Foi sumo, foi mel, de engenho banguê.


Retorna bagaço, húmus da terra.

De novo terá pendão de caiana.

Ao sol dourado, chegada a ceifama,

Novo cutelo afiado lhe espera.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO

APELO

TRÓPICO