ITACARÉ
Volte sempre a Itacaré
Dizia a nina morena
A mim, a minha pequena,
Que pena que não dá pé
Ficar pra sempre aqui
Pra ver as ondas do mar
No ir e vir ao luar
Por nós, fiquemos aqui.
Pós tanto caminho ínvio
Oh que saudades que tenho
Dos mimos franzo meu cenho
Não tenho mais o carinho
Da nina estripulia
Do doce olhar do meu nino
De mim pra eles arrimo
De nós, quanta agonia!
Agora só restam histórias
Dos tempos que já não voltam
Da minha vida se soltam.
Prisões, saudades, memórias
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